Marx e Proudhon
Já Proudhon queria mostrar como os objetivos do sistema econômico eram contraditórios:
E quando a Academia pede que se determine as oscilações do lucro e do salário, ela pede por isso que se determine o valor. Ora, isso é precisamente o que repelem os senhores acadêmicos: eles não querem ouvir falar que se o valor é variável, ele é por isso mesmo determinável, que a variabilidade é indício e condição da determinabilidade. Eles pretendem que o valor, variando sempre, não pode jamais ser determinado. É como se sustentássemos que, sendo dado o número de oscilações por segundo de um pêndulo, a amplitude das oscilações, a latitude e a elevação do local onde se faz a experiência, não pudesse determinar o comprimento do pênduloporque está em movimento. Tal é o primeiro artigo de fé da economia política.
Marx estava preocupado em estudar melhor a Economia Política desde a sua obra manuscritos econômico-filosóficos de 1844 e por isso tratou de responder com a objetividade dessa ciência ao livro Sistema das Contradições Econômicas ou Filosofia da Miséria de Proudhon, que também questionava a economia mas pelas inquietudes filosóficas do famoso autor anarquista.
continua a criticar os economistas e as proposições da Academia; Capital é uma ficção e a propriedade é um mito, mas cultuados pelos economistas defensores da usura (juros) como fundamento do crédito, assim como os antigos filósofos e padres da Igreja com seus conhecimentos defendiam a renda da terra mas condenavam o juro.
Condenando a Econ.Pol. Burguesa, quer uma Econ.Pol. de interesse dos proletários
O trabalhador é apartado não apenas dos objetos necessários ao exercício de seu trabalho, mas também, ao mesmo tempo, de sua capacidade física-corpórea adquirida, de produzir coisas, que no ato empregatório,