Marx - materialismo e estrutura social
Definindo-se primeiramente Materialismo, trata-se de uma corrente filosófica que afirma ter-se a priori a matéria, ou seja, a natureza, o ser, existem no mundo real e é através desses que se resultam as sensações e percepções. Já por dialética, entende-se como um método baseado em uma tríade: tese, antítese e síntese, em que a tese seria uma proposição inicial, a antítese sua negação e a síntese a junção das duas anteriores. Marx aplica estes conceitos à esfera social numa tentativa de analisar, explicar e modificar o contexto europeu industrial.
Deste modo, afirma que o homem é fruto das condições materiais de seu meio, ou seja, o papel deste indivíduo na cadeia produtiva determina suas relações sociais, o que, consequentemente, ditará seu comportamento. Tal realidade é mutável ao longo da história, o que Marx justifica contrapondo o feudalismo e o capitalismo. Portanto, partindo-se deste princípio, em que o sistema vigente seria a síntese de um anterior e, futuramente, serviria de tese para outro, o capitalismo seria superado quando o trabalhador tomasse consciência do seu papel no sistema e agisse, modificando os meios de produção e, assim, modificando sua realidade.
02. Associe a imagem àquilo que Marx considera como a Estrutura da sociedade.
Para Marx, a Estrutura social, determinada pelas forças produtivas e pelas relações sociais de produção, define uma Superestrutura que abrange as ideologias de uma sociedade – religião, educação, política, etc. –, deliberadas, sustentadas e perpetuadas por uma classe dominante. Assim, levando em conta essa variedade de arte urbana, o grafite, como forma de protesto de uma classe menos privilegiada, a alteração da letra da bossa Wave de Tom Jobim “Fundamental é mesmo o amor, é impossível ser feliz sozinho” para “Fundamental é mesmo o arroz, é impossível ser feliz faminto”, contesta o que seria realmente imprescindível à sobrevivência, critica a