MARTINO, Luiz C. De Qual Comunicação Estamos Falando? in A.
O filme demonstra bem alguns dos passos que já vimos nas aulas.
As cenas contracenadas por atores em cenários muito bem feitos, com figurinos bem trabalhados, com orquestra completa se fosse preciso em alguma das cenas ou apenas um piano, a melodia acompanhava a trama de cada parte do filme, se fosse uma cena romântica a melodia era doce, do contrário era tensa e pesada, com cores pretas e brancas a transmissão. Cada ação feita os atores se deslocavam de maneira que passava verdade em cada cena, os sons feitos no cinema mudo, uma batida na porta, por exemplo, a batida vinha primeiro que a ação do ator batendo na porta, muitas caras e bocas eram feitas para dar vida a cada cena dos atores, não havia música no filme eram somente ruídos feitos na hora da apresentação do filme, para cada ação uma melodia bem definida para os espectadores poderem entender quando estreasse o filme. Na época os filmes eram curtos e gravados no disco de cera, quando acabava o filme era visível a emenda e cortes na cena feita para colocar o outro filme para a continuação da gravação do filme completo.
Com o surgimento do cinema falado, muito a atores da época tiveram que se aperfeiçoar com o melhoramento da voz para atuar falando nas cenas gravadas, foi uma série de adaptações para o resultado bem sucedido. Dava para ouvir o áudio do filme bem detalhado, como por exemplo, o ronco dos motores dos carros, o estalo do beijo, o cair dos pingos de chuva, a dança de sapateados, as pessoas correndo; andando; falando, zumbidos de toda a parte e de todo jeito