Martinelle
Costa (2003) e Guerra (2005) afirmam que o negativo efeito econômico e político do capitalismo tem afetado de maneira significativa as ciências humanas e em especial o Serviço Social, pois esta profissão não escapa dos abalos da flexibilização e da precarização nas relações de trabalho, criando assim um novo espaço socio-ocupacional para os assistentes sociais. E as consequências podem se caracterizar pelos contratos temporários dos profissionais nas prefeituras para desenvolver projetos sociais e na redução do número de concursos públicos em caráter de efetividade. Portanto, sabe-se que estes novos espaços profissionais não podem substituir os tradicionais campos de intervenção dos assistentes sociais, mas nota-se que essas novas demandas, usuários e as novas funções assumidas pela profissão, apresentam poucos instrumentos técnicos para a sua atuação e profissionais incapacitados para estas competências. A profissão vem crescendo muito, e há uma demanda muito grande por profissionais. Hoje o quadro de desemprego dos assistentes sociais é reduzido, afirma a presidente do CFESS, Ivonete Boschetti. Após a saúde, de acordo com Ivonete, a segunda área que mais emprega é a de políticas de assistência social. A média salarial de um profissional sem mestrado está em torno de R$1500,00 e R$2000,00, diz. Esse profissional pode conseguir sua vaga tanto no serviço público, quanto em empresas particulares. Quem quiser trabalhar como assistente social precisa ter registro no conselho profissional da região. A formação profissional é generalista, permitindo apreender as questões sociais e psicossociais com uma base teórico-metódica direcionada à compreensão dos processos relacionados à economia e política da realidade brasileira. Áreas de atuação: De modo geral, as instituições que requisitam o profissional de Serviço Social se ocupam com problemáticas relacionadas a crianças