Martin heidergger
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MARTIN HEIDEGGERHeidegger não pode ser classificado como um filósofo da existência Num texto de 1946 intitulado Carta Sobre o Humanismo, ele explica suas relações com as filosofias da existência, mas a leitura da obra mais importante de sua primeira fase , O SER E O TEM-PO (1927), já revela o lugar que a problemática da existência possui em sua filosofia. O fundamental para Heidegger é o sentido do ser. Esta questão está longe de ter sido posta de maneiras adequada ao longo da história da Filosofia, e, por este motivo constitui o problema mais importante, como também o mais obscuro.
Martin Heidegger nasceu na Alemanha em 1889 e estudou na Universidade de Friburgo. Em 1916 doutorou-se e publicou O Ser e o Tempo, em que elabora uma análise existência a partir do método fenomenológico. Aparece na obra uma formação impressio-nantemente sólida, em especial no que se refere à Filosofia grega, da qual possui uma interpretação original. Essa concepção original da filosofia estende-se também à época moderna.
Em 1933, já sob o governo de Hitler, tornou-se reitor da Universidade de Friburgo, cargo no qual permaneceu apenas por uns meses, mas durante os quais apoiou os nazistas e teve alguma participação na expulsão dos professores daquela instituição. Depois da década de 40, a atividade filosófica de Heidegger tomou rumos diferentes, que poderiam, talvez, ser interpretados como tentativa de seguir a tarefa ontológica já esbo-çada na introdução do livro O Ser e o Tempo, referente à elaboração do problema do sen-tido do ser. Alguns de seus principais trabalhos:
• Que significa pensar (1954)
• Que é Isto, a Filosofia? (1956)
• Sobre a Questão do Ser (1956)
Martin Heidegger faleceu na cidade de Friburgo, em 1956.
A VIDA ESSE ETERNO PROJETO
A publicação de Ser e tempo, em 1927, marca um desvio à linha fenomenológica de Husserl, suscitando críticas do mesmo. Mas o método que aí é praticado é fenomeno-lógico, que Heidegger considera o único possível para um