Marta Guimar Es PT
Projecto e Tecnologias
AD3 Cerâmica
Movimento surrealista Português
Marta Guimarães
Nº20 11ºA3
Marta Guimarães Nº20 11ªA3 2014/2015
Projecto e Tecnologias AD3
Marcelino Vespeira
Figura incontornável da pintura portuguesa contemporânea, Vespeira foi um dos fundadores do Grupo Surrealista de Lisboa e um dos nomes mais marcantes deste movimento. Após a revolução do 25 de abril, criou o símbolo do Movimento das Forças Armadas. Marcelino diria que a sua pintura era como o seu rio: “uma linha do horizonte calma e sem ondas, e depois o mergulhar, o apanhar coisas lá em baixo…” Inspirado por um poema de Paul Élouard, apresenta a obra «Apertado pela fome» na Exposição Geral de Artes Plásticas, em 1946. Apesar do reconhecimento da crítica, rapidamente adota uma linguagem e uma temática próprias do surrealismo.
Este período, durante o qual esteve ligado ao Grupo Surrealista de Lisboa, que ajudou a fundar, mostra-nos uma obra rica na variedade da paleta, cheia de cor e de formas sensuais, com uma evocação permanente do corpo feminino. Eclético, interessado em novas técnicas, Vespeira faz em 1954 uma curta passagem pelo abstraccionismo geométrico. “Menino Imperativo” e “Máquina” são dois bons exemplos da sua originalidade. Contudo não se sente confortável no caminho das abstracções e voltará a deixar-se surpreender pela gramática surrealista que constrói com formas que “parecem flutuar nos quadros”, habitadas por ritmos que descobrira em
Moçambique e pelo Jazz.
Defensor da liberdade, resistente ao regime fascista, Marcelino Vespeira
(1925-2002) celebra o 25 de Abril participando em pinturas colectivas de murais e criando o símbolo do Movimento da Forças Armadas e considerado um dos pintores
“mais sensualistas do século XX português”, a sua obra versátil foi homenageada pela
Câmara Municipal de Lisboa com a criação do Prémio Vespeira, em 1985. As imagens que se seguem são algumas pás pinturas deste artista, nomeadamente: «Apertado
pela