marquesa de santos
Solar da Marquesa.
A casa serviu de residência a D. Maria Domitília de Castro do Canto e Melo, que comprou o local da filha do Brigadeiro Joaquim José Pinto de Morais Lemes, em 1843 alguns anos após ter rompido seu relacionamento com D. Pedro I.
Depois disso, o Solar se transformou em uma das mais aristocráticas residências e passou a ser conhecido como Palacete do Carmo. Foi de sua propriedade entre 1834 a 1867.
Antes de pertencer a ela, era formado por dois antigos sobrados. O mais velho deles considerado a parte nobre do que hoje constitui o prédio. Foi construído em pau- a- pique e taipa de pilão. Devido a essas características é considerado o último exemplar de arquitetura residencial urbana do século XVIII.
Em 1975 serviu de sede à Secretaria Municipal de Cultura que lá permaneceu até 1984 quando foi interditado por motivos de segurança.
Em 1991 passou por um processo de restauração e hoje assemelha-se a uma construção neoclássica da segunda metade do século XIX. Porém, não foi possível fazer um restauro que reproduzisse características originais de qualquer uma das épocas de ocupação do solar de acordo com a Prefeitura. Por isso, optou-se por preservar elementos importantes de cada uma das modificações mais antigas.
O restauro do casarão do século XVIII custou R$2,7 milhões (cerca de U$$ 1,3 milhões)
Entre as atividades realizadas no Solar estão uma exposição permanente sobre a vida da Marquesa de Santos, mostras temporárias, consulta a um arquivo de negativos de São Paulo em suas varias épocas, projeto da 3° idade (com histórias da cidade e passeios culturais), serviço educativo para escolas públicas e atividades voltadas à preservação do patrimônio histórico e cultural.
Domitília de Castro e Canto Melo, primeira e única viscondessa e marquesa de Santos, nasceu em São Paulo em 27 de dezembro de 1797 e faleceu em 03 de novembro de 1867, foi uma nobre brasileira, célebre