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1. ECONOMIA DA CULTURA

Princípios conceituais

1. A cultura é importante fonte geradora de trabalho e renda, no entanto, transcende o

aspecto econômico, como meio eficiente e estratégico de transformação,

pertencimento e desenvolvimento da sociedade.

2. A valorização da economia da cultura deve ser focada na diversidade cultural e em

suas manifestações autênticas e identitárias e não no fortalecimento de uma

homogeneização cultural, seriada e descartável, de cunho meramente capitalista.

3. A adequada valoração econômica da criação e difusão dos bens culturais - de

caráter amador ou profissional, artesanal ou industrial, individual e coletivo -

converte-se, no mundo contemporâneo, num fator decisivo de emancipação, de

garantia da diversidade e, portanto, numa conquista do direito democrático dos

povos a afirmar as suas identidades nas relações entre as culturas. É necessário

destacar a importância da cultura como fator de geração de riqueza e

desenvolvimento econômico. (Agenda 21 da Cultura, Barcelona, 2004).

4. Preservar o patrimônio cultural não é contraditório ao desenvolvimento econômico

e social; pelo contrário, impulsiona-o. Esta é a base de nossa identidade, o alicerce

do desenvolvimento econômico, tecnológico, social e artístico. A valorização do

patrimônio cultural e ambiental, urbano e rural, é a base para o desenvolvimento da

cidade neste século.

Ações Propostas

¬ Criar um grupo multidisciplinar de desenvolvimento da economia da cultura na

Secretaria de Desenvolvimento da Prefeitura Municipal de Joinville, com a

participação da sociedade.

¬ Mapear os produtos, atividades, perfil dos consumidores e potencialidades do setor

cultural.

¬ Formular indicadores da economia da cultura para mensurar seu impacto na

sociedade.

¬ Estabelecer estratégias para ampliação e fortalecimento do mercado cultural.

¬ Fortalecer junto à sociedade o