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Nacional, internacional.
Companhias e organizações que representam as indústrias de software, serviços e equipamentos de tecnologia preveem uma demanda aquecida no Brasil em 2013 e nos próximos anos. A Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) estima que o setor de TI vai registrar receita de US$ 132 bilhões este ano no Brasil, equivalente a um crescimento de 7,3% em relação a 2012, quando o setor faturou US$ 123 bilhões. Porém, US$ 54 bilhões desse total não se referem a receita gerada a partir de vendas, mas sim de valorização das empresas por meio de desenvolvimento e inovação com suas equipes internas.
De acordo com a Brasscom, as vendas de equipamentos podem chegar a US$ 35,3 bilhões; as de software, US$ 9,5 bilhões; e as de serviços, US$ 21,2 bilhões (incluindo o segmento de serviços de terceirização de TI).
Antonio Gil, presidente da Brasscom, disse que o setor de TI responde por aproximadamente 5% do Produto Interno Bruto brasileiro, enquanto em economias maduras o setor movimenta algo em torno de 8% do PIB. “Uma participação de 8% no PIB é quanto deveria ser. Por isso, a meta para o setor é se desenvolver para alcançar essa marca até 2022″, afirmou. Esse crescimento equivale a uma expansão de 54% na receita do setor em dez anos. Gil considerou como fatores de estímulo o aumento do uso de TI em empresas pequenas e médias e o aumento das compras no setor público e nas áreas privadas de educação e saúde.
As taxas de crescimento variam de acordo com o segmento analisado. Gerson Schmitt, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes), disse que o mercado de software e serviços cresceu 26,7% no ano passado, para US$ 24,43 bilhões, e estima expansão de 20% para este ano.
“Esse é um mercado que não para de crescer, mas temos capacidade de produzir melhor, mudando o modelo de negócios”, disse. Schmitt defendeu o estímulo à