Marketing

1 Análise do ambiente externo

Terceiro maior produtor e terceiro maior consumidor, o mercado de chocolates brasileiro é doce durante o período do Natal e da Páscoa, mas pode se tornar amargo para o resto do ano, quando sofre com os efeitos do baixo volume de vendas em função da sazonalidade. Em 2012, o produto movimentou 12,5 bilhões de reais e as expectativas é de que até 2018 ele cresça em média 10% ao ano — embora a produção tenha caído de 817 para 800 mil toneladas entre 2011 e 2013.
De acordo com a Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados), graças ao aumento da renda per capita do brasileiro (32% na última década), cresce também o mercado de chocolates finos, ramo de atuação da Cacau Show. Dados da Abicab mostram que esse filão cresce até três vezes mais que o segmento comum, já correspondendo a cerca de 2% do mercado total.
A grande concorrente da Cacau Show é o Grupo CRM, com faturamento de R$ 760 mi, 345 lojas das marcas Kopenhagen, voltada para consumidores de maior poder aquisitivo, e mais 460 da Chocolates Brasil Cacau, voltada para consumidores de menor poder aquisitivo, com produtos custando até 1/5 do preço da grife de luxo.
Dado importante é o crescimento da importação de chocolates (42% entre 2011 e 2013 segundo a Abicab). O fenômeno também é impulsionado pelo crescimento do poder aquisitivo da população, visto que parcela significativa dos importados são de chocolates de alto padrão.
Não se pode omitir que a Cacau Show, mais do que chocolates, vende presentes. Desta forma, acaba indiretamente concorrendo com empresas de outros segmentos, como perfumaria, pelúcias, semijóias, etc.

2 Análise do ambiente interno

Criada em 1988, a Cacau Show é hoje a maior empresa do segmento de chocolates finos no Brasil (e também no resto do mundo), posto conquistado em 2004. Com faturamento anual superior a R$ 2 bi e 1.540 lojas espalhadas pelo país, a Cacau Show é referência para as classe ABC quando