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Produção publicitaria: Antes de tudo, é ter referência Marcos Holanda

Atualmente, o mercado publicitário se encontra, de certa, saturado de signos e sons na tentativa de conduzir a preferência do consumidor a seus produtos e serviços. Uma verdadeira guerra pela mente desse consumidor é administrada pelo bombardeio visual e sonoro: jingles, slogans, cases, outdoors, frontlights, entre tantos outros; tudo é muito assíduo e exacerbante – em alguns casos. Porém, é certo que o cérebro humano não é capaz de registrar – pelo menos de forma consciente – tanta informação em tão pouco tempo (está aí oneuromarketing para trabalhar nesse aspecto).
O apelo à informação sempre é, e sempre será, um grande aliado a esse processo, pois representa um forte elemento de atração, condução e memorização. Pensando nisso, as produções publicitárias vêm mostrando um resultado de um trabalho aproveitador desse artifício da imagem. Em todo caso, existe um excesso considerável no uso da linguagem visual e forçado em estereótipos sociais.
Seguindo essa linha de raciocínio, é possível chegar ao início de tudo isso, onde os responsáveis pelo projeto tiram e fermentam suas ideias, é algo que pode e não pode ser considerado cópia, que produz o novo ou renova, pois as ideias, em grande parte, nascem de observações e pensamentos de outras ideias que deram pouco ou muito certo. Consultar, estudar, reformular, não é copiar, é ter referência de trabalho. Neste caso, o que vale em conta é o objetivo do projeto e as referências servem tanto de base quanto de exemplo a ser evitado ou reconstruído. Uma cópia pode vir a ser arte, e a arte pode vir a ser a arte da cópia, afinal, neste mercado, o artístico, tudo depende da perspectiva de quem se destina a obra. Portanto, não ter referência para um trabalho publicitário (ou qualquer outro) é começar do zero, no escuro, surdo, banguelo e sem conteúdo algum no crânio. Os movimentos