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Theófilo , vendedor independente na Praia do Sonho , em Itanhaém , recebeu uma proposta para alugar uma barraca de venda de cocos nos finais de semana.
O atual proprietário da barraca quer R$ 18,00 de aluguel por final de semana.
Théo , como gostava de ser chamado , em contato com o fornecedor de cocos , soube que este fornecia uma dúzia de cocos por R$ 6,00. Observando nas praias vizinhas , viu que a venda de coco era feita pelo valor de R$ 2,00 a unidade. Lembrou-se também de um banco , cujo gerente , o senhor Epaminondas , poderia emprestar o dinheiro necessário para compra inicial.
Théo pensou também que , quando precisasse se ausentar da barraca , alguém deveria ficar para o atendimento aos clientes. Lembrou-se , então de Miro , um garoto conhecido , e lhe ofereceu comissão de 15% sobre toda a venda de cocos.
Portanto , a situação era a seguinte : Preço de venda de cada coco : R$ 2,00 custo de compra unitário do coco R$ 0,50 ( R$ 6,00/12) custo semanal de locação da barraca : R$ 18,00 comissão do ajudante > 15% ( R$ 0,30 por coco )
THÉO COMEÇOU A RACIOCINAR DA SEGUINTE MANEIRA : “ Comprando um coco por R$ 0,50 , vendendo ( se Deus ajudar e não chover ) por R$ 2,00 , pago a comissão de R$ 0,30 e ganho por coco R$ 1,20.
Qual o destino destes R$ 1,20 ganhos em cada coco ?
Devo pagar 15% de comissão , a despesa semanal da barraca e garantir um troco para mim “
Após algum tempo ( e várias cervejas ) , Théo , num guardanapo de papel , anotou a seguintes perguntas :
1. Quantos cocos devo vender para não perder dinheiro ?
2. Como calcular o lucro por coco vendido ?
3. Caso apareça um concorrente , posso oferecer desconto ?
4. Como calcular o meu lucro total ?
5. Afinal , este negócio é viável ?
Com estas perguntas no bolso , na manhã seguinte , Théo avistou um velho conhecido que , sentado de terno e gravata , sob uma árvore , lia uma pilha de papéis.
Théo aproximou-se e disse :
Salve , Celso , como vai você ?