marketing politico
Introdução
Cada vez mais, os partidos políticos são confrontados com um conjunto de fenómenos que afectam a sua eficiência durante os períodos eleitorais, como a existência de um maior número de canais de comunicação, o desgaste da propaganda tradicional e modificações nos hábitos de comportamento dos eleitores. Estas tendências, aliadas a uma crescente popularidade na utilização das tecnologias de Web 2.0 conduziram inevitavelmente a uma mudança estratégica por parte dos candidatos e partidos políticos. Este novo paradigma obriga a uma interacção permanente com os eleitores, permitindo construir uma relação de proximidade intensa, em que o próprio eleitorado acaba por participar activamente na construção da campanha política. Deste modo, conceitos como a interactividade e a participação ganham uma nova e diferente dimensão.
Basta olharmos para as eleições nos EUA para percebermos que as redes sociais ganharam uma nova dimensão e utilidades, antes completamente ignorada. Desde aí, os paradigmas da comunicação deixaram de passar exclusivamente pelo discurso unidirecional da , ou seja ao candidato passa a existir na Web 2.0. Ferramentas como o My Space, o Facebook, os Blogs ou o Twitter, permitiram estreitar, cada vez mais, as opiniões e o diálogo político entre candidatos e eleitores, amplificando o debate democrático, ao ponto de podermos falar numa democracia digital.
Com esta investigação pretende-se analisar esta reconfiguração do panorama político, testando-se, se a presença da classe política no meio digital, mais concretamente na rede social Facebook, conduz à uma maior participação política por parte dos jovens universitários portugueses. Pretende-se ainda perceber quais as vantagens da utilização desta rede social por parte do jovem eleitorado universitário.
A escolha desta temática prendeu-se com o facto desta questão ser cada vez mais pertinente no