Marketing Pessoal na Consultoria
Dino Mocsányi
O crescimento da atividade de consultoria, por conta do momento econômico e da era do não-emprego em que vivemos, criou uma verdadeira “moda”. Hoje temos “consultores imobiliários” (ou só corretores de imóveis?), “consultores financeiros” (corretores de valores, será que não?), “consultores de estética” (vendedores de cosméticos...), “consultores de moda” (não seriam vendedores de roupa?)... Toda esta onda provoca certo descrédito no mercado e, quando um profissional se apresenta como “consultor”, corre o risco de ouvir “Ah, sei...! Você está desempregado...”.
Os problemas principais que surgiram nestes últimos anos, como conseqüência da conversão, sem preparo, de numerosos profissionais à consultoria são, entre outros:
Vulgarização da imagem do consultor;
Visão preconceituosa e com reservas a respeito de consultores;
Qualidade ruim logo no primeiro contato pela falta de preparo metodológico e Mercadológico, reforçando os dois primeiros pontos desta lista;
Qualidade duvidosa dos trabalhos executados;
Taxas-hora de consultoria aviltada, sem preocupação de consistência com valores de mercado;
Profissionais sem emprego ou “na muda” também contribuem para abalar a imagem dos consultores sérios, principalmente daqueles que estão no início da carreira e ainda precisam se firmar no mercado. Vários destes “estão consultores” e acreditam que basta fazerem cartões de visitas com nome e a palavra “Consultor em....” na linha de baixo, para serem realmente consultores. O mercado percebe essa falta de passado e a ausência de intenções quanto ao futuro. Tenha cuidado para não passar essa imagem.
Quando você estiver com um cliente potencial, mesmo que esteja “na muda”, ou seja, pensando na eventualidade de voltar ao emprego, ou ainda em dúvida sobre se vai realmente abraçar a carreira de consultor, tome cuidado para não demonstrar essa situação de transição. Um profissional sem