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O Parque Ecológico do Rio Cocó encontra-se na região metropolitana de Fortaleza em área de crescimento vertical, nos bairros Papicu e Água Fria, onde predominam moradias das classes média e alta, e na área periférica, de bairros pobres. A conservação de ambientes naturais, na área de influência do Rio Cocó, reclamada pela sociedade e ambientalistas, leva o governo a criar unidade de conservação para proteção, em especial no trecho inserido na capital. (Luzia Coriolano). Compreende-se por Unidade de Conservação (UC) áreas naturais protegidas que apresentam características relevantes para a conservação da biodiversidade, com diversos atributos existentes no espaço (SEMACE, 2011). Devido o crescimento demográfico, unido às deficiências estruturais e graves desigualdades no espaço urbano, a cidade cresceu de forma desordenada e em áreas indevidas como explica Costa (2005). Esse processo de urbanização sem planejamento pode impactar negativamente a fauna e a flora do Parque como também a sociedade, já que o Cocó é a maior área verde dentro de Fortaleza. O Parque do Cocó como espaço público representa opção de lazer e diversão, visitado por estudantes, idosos, ambientalistas, residentes e turistas que fazem trilhas e lazer em contato com a natureza. Esse espaço natural é propício à contemplação da natureza, entretanto, perde sentido de espaço público quando partes são privadas, criando-se “barreiras simbólicas, por vezes invisíveis” (SERPA, 2007, p. 36). A grande especulação imobiliária em volta de áreas de conservação dificulta a proteção delas. Para tentar proteger esses espaços existe a Lei 6938 intitulada, Politica Nacional do Meio Ambiente, que tem como objetivos preservar, melhorar e recuperar essas áreas, visando um desenvolvimento sustentável. Vale lembrar que o Direito Ambiental é um ramo jurídico público que se ocupa dos princípios e normas destinados a impedir a degradação dos elementos da natureza, objetivando assegurar à população uma melhor