Marketing hospitalar
Diversos autores conceituados, dentre eles podemos citar Peter Drucker, Henry Mintzbergentre e outros, classificam e consideram os hospitais como as organizaçães mais difíceis de se administrar. Segundo eles, poucos processos industriais são tão complicados quanto o hospital. O fato do hospital estar classificado como uma Burocracia Profissional faz com que exista uma ênfase no Núcleo Operacional, fato este que dá mais poder e autonomia aos profissionais de saude que cuidam diretamente e indiretamente do paciente, fazendo com que estes em muitos momentos dêem mais atenção aos seus órgãos de classe do que as diretrizes organizacionais. Essa autonomia acaba permitindo que esses profissionais coloquem as necessidades dos clientes em segundo plano. Existem diversos motivos para essa constatação, fatores como Cultura e Estrutura Organizacional e Insuficiência de Recursos também são constantes no dia-a-dia da Gestão Hospitalar. Muito provavelmente, grande parte desses desafios que torna o hospital uma organização complexa são de ordem externa, relacionadas principalmente ao relacionamento do hospital com atores como Fontes Pagadoras, Organismos de Classe Profissionais, Agências Reguladoras e Clientes, sendo estes últimos a razão de ser do hospital, assim como de qualquer organização. Além de tudo isso, tem o fato dos hospitais venderem serviços e esses servirem para a manutenção da vida humana. Sabe-se que a indústria de serviços é muito mais complicada de se administrar do que a indústria de bens, pois, organizações que vendem serviços lidam com alguns desafios não encontrados na manufatura, tais como:
Intangibilidade - os serviços não possuem características físicas, não podem ser tocados e quem o compra não detém posse sobre ele, como nos bens físicos; Inseparabilidade –os serviços são produzidos e entregues na mesma hora, diferentemente da manufatura, onde um produto é testado antes de ser colocado à venda, no serviço