Marketing digital da AMAZON
* entrega 10 de junho de 2014
O que aprender com o estilo agressivo de gestão instituído por Jeff Bezos, fundador da Amazon, a maior empresa de comércio eletrônico do mundo
Daniele Pechi, da
Patrick Fallon/Bloomberg
Jeff Bezos, da Amazon: “Não espere ser compreendido se você quiser mesmo inovar”
São Paulo - Esperar quase uma década para a empresa dar lucro e dizer aos investidores, enquanto o dinheiro não vem, que o negócio vai se transformar — em algum momento incerto — na maior loja virtual do planeta.
Mais do que isso: vendendo absolutamente todo tipo de mercadoria a preços muito competitivos. No livro A Loja de Tudo: Jeff Bezos e a Era da Amazon, recém-lançado no Brasil, o jornalista americano Brad Stone traça o perfil arrojado e a trajetória do fundador da Amazon, empresa que faturou 74,4 bilhões de dólares em 2013. Conheça os aspectos que, de acordo com Bezos, fizeram seu negócio crescer.
Visão de longo prazo
Bezos abriu mão do lucro da Amazon por mais de oito anos para reinvestir tudo no próprio negócio. Na primeira década, o ponto mais importante para ele era fazer a empresa crescer o mais rápido possível. Desde o início, Bezos já sabia que não queria simplesmente construir o catálogo mais completo de livros da internet, mas literalmente o maior shopping online do mundo.
Hoje, a Amazon vende itens tão diversos como sofá, espaguete e cimento. Para isso, contrariou e resistiu à pressão de executivos e outros acionistas, que imploravam por aumento no preço dos produtos e pela distribuição de dividendos.
Bezos sempre respondeu que, no longo prazo, a política de preços baixos ajudaria a conquistar a confiança dos consumidores — e o efeito no caixa viria. O tempo provou que ele estava certo. Quem comprou ações da empresa em 1997, ano de lançamento na bolsa, e não as vendeu até 2013 obteve um retorno superior a 150 vezes o valor investido.
Atendimento excepcional
Bezos acredita que a