Marketing de luxo
“Para muitos, o luxo é questionável. Num momento em que metade do mundo está mal nutrida e o verdadeiro combate é pela igualdade de oportunidades, a ostentação do luxo ofende e escandaliza” (CASTARÈDE, 2005, p.27)
Após a consolidação da nova camada social, denominada Classe C, o mercado de luxo no Brasil tomou um fôlego além do esperado, fazendo com as empresas dos mais diversificados segmentos e categorias se preocupassem em atender um público exigente que não se preocupa em gastar, desde que o produto apresente qualidade e ao mesmo tempo sofisticação.
Esse talvez seja o maior dilema dos profissionais de marketing, como agradar e fidelizar essa camada social cada vez mais informada e consumista.
Carros, joias, atores e modelos incentivando o consumo exacerbado estão presentes em todos os lugares, tornando o consumidor vulnerável ao sentimento de cobiça que os fazem gastar altas somas de dinheiro.
A classe C reforça o grupo de 52% das famílias que gasta mais do que ganha. Dentro desse número de brasileiros que gastam mais do que ganham, 27% estão inadimplentes e 25% estão equilibrados, de acordo com o estudo de Kantar Worldpanel.
A sofisticação do brasileiro está incorporando novas despesas á sua vida. À medida que houver renda e emprego, o consumo vai continuar a crescer.
O luxo abriu as portas para o Brasil e esse grande contingente de consumidores, despertou o interesse de empresários, economistas e empreendedores que passaram a observar e estudar o comportamento e estilo de vida dos seus consumidores, seus sonhos, desejos e suas necessidades.
Mais então como atrair a atenção e interesse dessas pessoas, como influencia-las, cabe ao departamento de marketing de luxo pensar com criatividade e inovação em estratégias publicitárias e em valorizar e consolidar uma marca, fazendo com que a torne um referencial, que o seu nome traduza uma identidade própria além da ostentação. Segundo Jean Castarède (2005, p. 28) o mundo nasceu com o luxo: a