Marketing da visão junto aos acionistas
Muitas empresas após a Grande Depressão de 1930 foram à falência. Este não foi o caso da grande corporação americana Lehman Brothers, que após ter superado esta fase financeira crítica da história, não resistiu ao primeiro ano da nova crise financeira e quebrou em 2008.
O livro como os gigantes caem, de Jim Collins explica como são os estágios da quebra de uma empresa:
• Empresas grandes tornam-se pretensiosas achando que conseguem fazer mais do que de fato podem;
• Procuram um crescimento extremo sem controle;
• Ignoram primeiros sinais de fracasso;
• O fracasso se torna público;
• Se não se corrigirem, quebram.
Um ano após a quebra do Lehman Brothers, 28 personalidades importantes assinaram uma declaração conjunta reivindicando o fim do imediatismo na condução de estratégias arriscadas, que podem provocar colapso na economia e estimulam os acionistas a serem mais pacientes com seus investimentos.
O governo também se interessou por essa nova política, que propõe uma estrutura acionária em dois níveis, em que acionistas que estão a mais tempo tem poder maior na votação do que aqueles que estão a pouco tempo, na direção estratégica da empresa.
Esse sistema ajuda a corporação a tomar decisões que antes eram apenas vistas em longo prazo, criando uma mudança de paradigma, no qual a empresa não visa apenas agradar os acionistas com lucros a curto prazo, mas também oferece desempenho corporativo a longo prazo, tendo uma visão futura determinando o desempenho da mesma.
Surge assim uma nova visão, na qual a função dos gerentes não se limita a apenas obter lucros para os acionistas, mas concentrar-se em todos os stakeholders: empregados, consumidores, parceiros de canal, governo , entre outros. Uma empresa não é bem sucedida sozinha. Seu sucesso se deve a uma rede de stakeholders e todos eles têm participação em seus resultados e