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As indústrias aeronáutica e espacial são as grandes impulsionadoras do desenvolvimento dos materiais compósitos estruturais, por necessitarem de componentes de baixa densidade e que atendam aos exigentes requisitos de resistência mecânica em serviço.
A constante necessidade de redução de peso em aeronaves e estruturas espaciais tem continuamente impulsionado a tecnologia de processamento de compósitos estruturais. Este aumento de uso está associado à redução de peso, com maiores valores de resistências à fadiga e à corrosão, em relação ao alumínio, facilidade na obtenção de peças com geometrias complexas e flexibilidade de projeto na concepção de estruturas de forma integrada, reduzindo, assim, o número de componentes embarcados.
1.1 Breve histórico
Os componentes utilizados pelos materiais compostos existem há muito tempo. A fibra de vidro, por exemplo, foi inventada em 1713, e é largamente utilizada em várias aplicações que necessitam de alto desempenho e resistência.
O primeiro casco de barco foi fabricado de material composto em 1942. A trançagem dos filamentos foi inventada em 1946 e aplicada à tecnologia de mísseis em 1950. O planador FS-24 “Phönix”, construído na Alemanha, em 1957, foi a primeira aeronave construída em fibra de vidro.
A primeira fibra de boro e as fibras de carbono de alta resistência foram introduzidas no início de 1960, com aplicações avançadas na indústria aeronáutica em 1968.
Matrizes metálicas, tipo boro-alumínio foram introduzidas em 1970. A empresa Dupont desenvolveu o Kevlar® – ou aramida – em 1973.
Os compostos se difundiram completamente na década de 70, na indústria aeroespacial, automobilística, de equipamentos esportivos e aplicações biomédicas, denotando sua versatilidade e universalidade de usos possibilitada pelo investimento em pesquisa de materiais ao longo do tempo.
2 Materiais compostos na indústria aeronáutica
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