Mario de sá carneiro trabalho
Mário de Sá Carneiro nasceu em Lisboa em 1890. Viveu a maior parte da sua vida em Paris, onde estudou Direito e onde escreveu a maior parte da sua obra. Paris sempre foi para Mário de Sá Carneiro uma cidade de fascínio e foi nela que descobriu o cubismo e o futurismo, tal como Fernando Pessoa, seu grande amigo.
Foi com Fernando Pessoa, Luís de Montalvor, Armando Côrtes Rodrigues, Alfredo Guisado e outros, que fundou a revista Orpheu, vindo esta a ter um papel fundamental na renovação da literatura portuguesa do século XX. Mário de Sá Carneiro é um dos poetas mais significativos do modernismo em Portugal. A sua obra reflete um modo de estar e de sentir repercutido numa insatisfação constante. A sua busca, a sua procura, radica num desejo estético pela sublimação do eu.
Escritor português, natural de Lisboa. A mãe morreu quando Sá-Carneiro tinha apenas dois anos e, em 1894, o pai iniciou uma vida de viagens, deixando o filho com os avós e uma ama na Quinta da Victória, em Camarate. Em 1900, entrou no liceu do Carmo, começando, então, a escrever poesia. Entretanto, o pai, de regresso dos Estados Unidos, levou-o a visitar Paris, a Suíça e a Itália. Em 1905 redigiu e imprimiu O Chinó, jornal satírico da vida escolar, que o pai o impediu de continuar, por considerar a publicação demasiado satírica. Em 1907 participou como ator, numa récita a favor das vítimas do incêndio da Madalena, e no ano seguinte colaborou, com pequenos contos, na revista Azulejos. Transferido, em 1909, para o Liceu Camões, escreveu, em colaboração com Thomaz Cabreira Júnior (que viria a suicidar-se no ano seguinte), a peça Amizade. Impressionado com a morte do amigo, dedicou-lhe o poema A Um Suicida, 1911. Matriculou-se na Faculdade de Direito de Coimbra em 1911, mas não chegou sequer há concluir o ano. Iniciou, entretanto, a sua amizade com Fernando Pessoa e seguiu para Paris, com o objetivo de estudar Direito na Sorbonne. Na capital francesa dedicou-se, sobretudo à vida de