Mario de Andrade
Mário Raul de Morais Andrade Mário de Andrade nasceu dia 9 de outubro de 1893 , filho de Carlos Augusto de Morais Andrade e Maria Luísa Leite Morais Andrade. Mário de Andrade era Professor, crítico, poeta, contista, romancista e músico, formou-se pelo Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, passando a lecionar neste mesmo local posteriormente. Participou da Semana da arte moderna no ano de 1922. Mário de Andrade fundou a Sociedade de Etnografia e folclore , Mário de Andrade era um modernista. Foram de sua autoria os versos de Paulicéia Desvairada, considerado o marco inicial da poesia modernista no Brasil. Uma outra obra deste artista que se destacou por sua contribuição ao movimento modernista foi o livro Macunaíma, romance onde é mostrado um herói que tem as qualidades e defeitos de um brasileiro comum. Faleceu no dia 25 de fevereiro de 1945.
Obras
Suas principais obras foram divididas em 5 categorias: Poesia Há uma Gota de Sangue em Cada Poema (1917), Paulicéia Desvairada (1922), Losango Cáqui (1926), Clã do Jabuti (1927), Remate de Males (1930), Poesias (1941), Lira Paulistana (1946), O Carro da Miséria (1946), Poesias Completas (1955). Romance Amar, Verbo Intransitivo (1927), Macunaíma (1928). Contos Primeiro Andar (1926), Belas arte (1934), Contos Novos (1947). Crônicas Os filhos da Candinha (1943). Ensaios A Escrava que não é Isaura (1925), O Aleijadinho de Álvares de Azevedo (1935), O Movimento Modernista (1942), O Baile das Quatro Artes (1943), O Empalhador de Passarinhos (1944), O Banquete (1978).
Macunaíma e a renovação da linguagem literária
Publicado em 1928, numa tiragem de apenas oitocentos exemplares (Mário de Andrade não conseguira editor), Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, é uma das obras pilares da cultura brasileira. Numa narrativa fantástica e picaresca, ou, melhor dizendo, “malandra”, herdeira direta das Memórias de um Sargento de Milícias (1852) de Manuel Antônio de