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ALGODÃO NO ESTADO DE MATO GROSSO
As mudanças recentes ocorridas na cotonicultura brasileira acarretaram um intenso pro
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cesso de reestruturação produtiva no setor, cuja face mais aparente foi a transferência geográfica da produção das regiões tradicionais de São Paulo e Paraná, para as novas regiões produtoras no cerrado brasileiro, notadamente o Mato Grosso.
Ocorreram mudanças estruturais profundas na cadeia de produção e comercialização do algodão sob influência de fatores diversos, tais como elevações expressivas na produtividade agrícola, retomada do mercado externo via exportações, mudanças na qualidade da fibra, na forma de negociação do produto e na coordenação da cadeia produtiva.
A partir da criação do PROALMAT – Programa de Incentivo à Cultura de Algodão de Mato Grosso a cultura expandiu a ponto de área de algodão plantado na safra 2007/08 aproximadamente 542 mil hectares, com uma produção superior a 830 mil toneladas de pluma e produtividade em torno de 1.480 kg/ha. Com a organização da Associação Mato-Grossense dos produtores de algodão, do PROALMAT e do FACUAL, foram criadas as condições con
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junturais para grandes investimentos em geração e transferência de tecnologias na cotonicultura de Mato Grosso. O Estado de Mato Grosso tem atualmente 50,3% da área cultivada do país e
51,8% da produção.
Cabe destacar que, o Estado do Mato Grosso é o maior produtor do país, já o Estado da Bahia destaca-se na segunda colocação com 315,6 mil hectares plantados e uma produção estimada de 495,5 mil toneladas, na 3ª posição aparece o Estado de Goiás que cultivou 72,5 mil hectares e tem um volume de produção estimado em 106 mil toneladas. Juntos, os três estados semearam quase 930 mil hectares, representando cerca de 86% da área total cultivada no Bra
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sil que somou 1.077,4 mil hectares. Quanto ao volume de produção desses Estados, o mesmo totalizou cerca de 1.431,9 mil toneladas, ou seja, algo em torno de 89,0% do