Marina Silva
Ainda jovem, foi aspirante a freira em um convento da capital acriana. Participou das CEBs (comunidades reunidas geralmente em função da proximidade territorial e de carências e misérias em comum, compostas principalmente por membros insatisfeitos das classes populares e despossuídos, vinculadas a uma igreja ou a uma comunidade com fortes vínculos) e, em 1981, ingressou no curso de História da Universidade Federal do Acre, onde entrou em contato com os ideais marxistas e aproximou-se do PRC (Partido Revolucionário Comunista), na época abrigado dentro do PT (Partido dos Trabalhadores).
Marina passou a trabalhar como professora de ensino médio e atuou no movimento sindical, tornando-se aliada de Chico Mendes, com quem fundou a CUT (Central Única dos Trabalhadores, um sindicato que protege os trabalhadores) no Acre em 1984.
No ano de 1985, filiou-se ao PT, apesar de ter militado no partido desde a sua fundação e, em 1986, concluiu o ensino superior. Em 1988, foi a vereadora mais votada para a Câmara Municipal de Rio Branco; dois anos depois, foi eleita deputada estadual com a maior votação do Acre.
Em 1994, candidatou-se ao Senado, tornando-se, aos 36 anos, a senadora mais jovem da história da República. Reelegeu-se em 2002, com votação quase três vezes maior que a anterior.
Em 2003, assumiu o Ministério do Meio Ambiente do governo Lula, posto que lhe assegurou reconhecimento internacional e popularidade interna. Em sua gestão, conseguiu diminuir o desmatamento na Amazônia em 60% entre 2004 e 2007.
Em 2007, Marina foi agraciada com o prêmio “Champions of the Earth”, da ONU (Organização das Nações Unidas), por sua luta pela