Marina Silva

Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima nasceu em 8 de fevereiro de 1958 na comunidade Breu Velho, Seringal Bagaço, no Acre. Seus pais, nordestinos, tiveram 11 filhos, dos quais três morreram. Sua mãe faleceu quando tinha apenas 15 anos. Marina mudou-se para Rio Branco para fazer um tratamento médico, e lá começou a seguir à vida religiosa, como sonhava e trabalhou como empregada doméstica na capital acriana para se sustentar. Fez licenciatura em História na Universidade Federal do Acre e pós Graduações em Teoria Psicanalítica (Universidade de Brasília) e em Psicopedagogia (Universidade Católica de Brasília). A vocação social se revelou no convento das Servas de Maria Reparadoras, em sua adolescência, onde, incentivada por um cartaz afixado na igreja, decidiu fazer um curso de liderança sindical rural, ministrado pelo teólogo Clodovis Boff e pelo líder seringueiro Chico Mendes. Sua dedicação ao curso a aproximou de Chico Mendes, que passou a lhe enviar publicações de sindicatos de trabalhadores rurais. Assim, ela abandonou o sonho de ser freira para dedicar-se à luta social. Marina Silva ajudou a fundar o CUT (Central Única dos Trabalhadores) no Acre. O líder seringueiro foi o primeiro coordenador da entidade e Marina, a vice coordenadora. A convivência entre os dois duraria mais quatro anos, até Chico Mendes ser assassinado.
Filiada ao PT, Marina disputou seu primeiro cargo público em 1986, ao concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados e ficou entre os cinco mais votados, mas o partido não atingiu o quociente eleitoral mínimo exigido.
Os sucessos eleitorais de Marina começaram dois anos depois, ao se eleger vereadora, a mais votada de Rio Branco. Em 1994, aos 36 anos, chegou a Brasília como a senadora mais jovem da história da República. Foi reeleita em 2002, com votação quase três vezes superior à anterior.
No Senado, foi a primeira voz a defender a importância de o governo assumir metas para redução das emissões de gases do efeito estufa. Em