mariana

Hannah Arendt, pensadora política e da liberdade. "O conservadorismo, no sentido da conservação, faz parte da essência da atividade educacional, cuja tarefa é sempre abrigar e proteger alguma coisa."

Hannah Arendt de origem judia, não gostava que a denominassem como filósofa e gostava de ser tratada como cientista política. O pluralismo político era um dos conceitos básicos pregados por ela, na vigência do qual a igualdade política e a liberdade se manifestariam de forma natural entre as pessoas, tendo respeito ás diferenças, numa perspectiva de inclusão. Tendo como consequência esse tipo de pensamento, privilegiava a democracia direta ou sistema de conselhos em detrimento de formas da democracia representativa, em relação ás quais adotava uma postura claramente crítica.
Defendia o conservadorismo na educação e não na política. Para ela, o campo político devia se renovar sempre, tendo como objetivos da igualdade e liberdade civil. Segundo a pensadora, a política era uma área que pertencia apenas aos adultos, agindo como iguais. E nessa igualdade não poderia existir entre crianças e adultos. Também defendia que é preciso proteger "a criança do mundo e o mundo da criança."
Uma das principais contribuições do pensamento de Hannah para o século vinte foi ter mostrado que seus horrores, como os regimes totalitários e os campos de concentração, não foram resultados em excesso da política. Dizia que a política não tem um caráter instrumental, ou seja, a política possuiu uma dignidade própria. Esse conceito de política impedia que tratassem os cidades como simples consumidores. Nesse sentido, a política não é o que garante a nossa liberdade privada, mas é ela mesma já uma experiência de liberdade.
Hannah foi uma das principais pensadoras da política mas sua obra inspira estudos em outras áreas, entre ela a educação. Arendt dizia que a função da escola era ensinar as crianças como o mundo é, e não instruí-las na arte de viver. Acreditava que o aluno deve ser