Maria.
A Companhia de Jesus foi criada por Inácio de Loyola, cavaleiro da Espanha no século XVI, ao transcorrer do ano de 1534. Objetivando como principal razão de sua criação, o combate contra o movimento protestante, utilizando como método o ensinamento religioso especialmente preparado para tal finalidade. Os aristocratas europeus e o catolicismo romano, estavam cada vez mais preocupados com o crescimento forte e influente do protestantismo reformista, ou da Reforma Protestante, mais comumente conhecida.
Porém a Companhia em sua divisa – “Para a Maior Glória de Deus”, tradução de “Ad Majorem Dei Gloriam” – mostrava o intenso ato de sua atividade apostólica. Eram os religiosos consagrados para pregações, realizavam pesquisas em âmbitos teológicos e exegéticos, aplicavam-se às suas missões, direcionavam retiros espirituais dentre outras atividades. Também ensinavam em universidades e colégios, tendo sido criado pelos jesuítas o curso secundário autônomo.
Não era, a Companhia de Jesus, como as outras companhias, uma ordem religiosa. Tendo em seus integrantes combatentes, um sentimento a ponto de considerarem-se como um exército militar organizado da igreja, ou como soldados da mesma. Achavam eles que deveriam como deveres de ofício, combater eliminando aos que viessem a pôr os princípios do catolicismo em risco, infiltrando-se para isto nas atividades culturais e sociais, diga-se, em todas elas.
Na bula Regimini Militantis ecclesiae, o Papa Paulo III concedeu a oficial aprovação no ano de 1540, no dia 27 de Setembro para a Companhia de Jesus. Como dever os membros da Companhia tinham, em direta dependência ao sumo pontífice, obedecê-lo presando-lhe voto em caráter especial.
Estando dividida em grupos de províncias, conforme critérios referentes à linguística e geografia, a Companhia compunha suas formações assistenciais. Os reitores, assim denominados nos colégios, eram governadores das casas, diga-se de todas elas, sendo destribuídos para cada