MARIA APARECIDA
Desde a antiguidade o homem busca dar sentido a sua vida através de novos conhecimentos e por meio deste, transforma sua realidade ao conquistar novos espaços, sejam eles territoriais ou intelectuais.
As grandes navegações foram um marco na história da humanidade, pois possibilitou a conexão de novas culturas e a expansão das mesmas para outros povos. A relação surgida entre os colonizadores e suas respectivas colônias é o exemplo disso, neste contexto desenvolve-se uma forma de experimentar e adquirir novas culturas além de estabelecer um processo civilizatório. É importante destacar que nem sempre esse processo foi pacífico, e que diversos povos acabaram por ser dizimados.
Esta produção textual tem como objetivo definir conceitos de escravismo, servidão, colonialismo na América Espanhola e Portuguesa, e Estado Moderno. Além de fazer uma comparação entre escravismo, colonialismo, servidão e estado moderno.
2-DESENVOLVIMENTO
A cultura do poder é baseada no domínio, controle e exploração. Entre muitos podemos citar o escravismo que não deixa de ser uma ação cultural,segundo Claude Meillassoux, escravidão é um modo de exploração que toma forma quando uma classe distinta de indivíduos se renova continuamente a partir da exploração de outra classe, ou seja, aparece quando todo o sistema social se estrutura, com base na exploração e na perpetuação de escravos continuamente reintroduzidos seja por comércio ou reprodução natural.
Já a servidão é o status legal e econômico dos camponeses (“servos”) no feudalismo, especialmente no âmbito do sistema econômico da “senhoria” (direitos feudais sobre a terra). Os servos são trabalhadores rurais que estão vinculados a terra, formando a classe social mais baixa da sociedade feudal. Á diferença dos escravos, os servos não eram propriedade de ninguém e não podiam ser vendidos, pois não eram escravos, que eram propriedades dos donos. A servidão implica o trabalho forçado dos servos nos campos dos