Margaret Mead - SEXO TEMPERAMENTO: A PADRONIZAÇÃO DO TEMPERAMENTO SEXUAL

Margaret Mead - SEXO TEMPERAMENTO: A PADRONIZAÇÃO DO TEMPERAMENTO SEXUAL

No texto de Margaret Mead, são citados três grupos primitivos: Arapesh, Mundugumor e Tchambuli. Para se definir a personalidade exata dos sexos (feminino, masculino) através do comportamento encontrado dentro dos grupos, foram se traçando a personalidade de casa uma delas: agressivo, passivo e dócil. Foram observadas pela autora diversas fases da vida do indivíduo desses grupos, levando-se em consideração a influência dos pais, a influência da cultura e como esses fatores determinam a personalidade deste indivíduo. A criança que era a impressão dos seus pais, conforme o passar do tempo começavam a questionar porque tinham que seguir as regras de sua sociedade, e destes questionamentos começou a se caracterizar os ‘’desajustados’’, aqueles que vão contra sua cultura ou criação. Os desajustados ao deixar de receber o ‘’carimbo cultural’’ de seu grupo, tiveram seus costumes e hábitos fora de sua sociedade observados, e essa observação procurava identificar se a padronização de suas culturas continuava a ser seguidas.
Logo surgiu um questionamento a respeito do futuro dos desajustados: o indivíduo que estava saindo da tribo seria um desajustado devido ao seu temperamento que derivaria da genética? Ou então o seu comportamento se daria devido a influência das atividades que as crianças praticavam, como: músicas, religiosidade, jogos e etc.? Na fase adulta do indivíduo, os grupos definiam o estereótipo de homem e mulher, por características físicas, e assim, atribuir personalidades a cada um. Aos homens foi atribuído comportamento típico masculino, como: coragem, ódio á fraqueza. Às mulheres foi atribuída a franca demonstração de medo e de sofrimento. Por esses fatores percebeu-se que o homem não poderia ter sua personalidade definida como feminino e a mulher como masculino. Concluiu-se que as diferenças nas personalidades variam de grupo para