Marechal Deodoro
O Governo Deodoro foi marcado pelo esforço da implantação de um regime de Estado Republicano, mas foi caracterizado, entretanto, por grande instabilidade política e também econômica, devido às tentativas de centralização do poder, da movimentação de opositores da queda do Império, e por parte de outros setores das Forças Armadas descontentes com a situação política republicana. A crise teve seu ápice no fechamento do "Congresso Nacional do Brasil", o que mais tarde acabou levando à renúncia de Deodoro da Fonseca.[3] [4]
Manuel Deodoro da Fonseca vinha de uma família essencialmente militar. Seu pai ingressou no Exercito em 1806 como praça de infantaria, subindo as poucos todos os postos subalternos da carreira.[5] Deodoro tinha duas irmãs e sete irmãos.[6] Todos os homens eram militares e seis deles lutaram na Guerra do Paraguai.[7] O mais velho, Hermes Ernesto da Fonseca, pai do também presidente da República e marechal Hermes da Fonseca, chegou ao posto de marechal-de-exército e foi presidente das províncias de Mato Grosso e da Bahia.[8] [9]
Afonso Aurino da Fonseca, o mais jovem, alferes do 34º batalhão dos Voluntários da Pátria e o major Eduardo Emiliano da Fonseca morreram na Batalha de Curupaiti. O capitão Hipólito Mendes da Fonseca morreu na passagem da ponte de Itororó. O marechal-de-campo Severino Martino da Fonseca e o general Severiano Martins da Fonseca também serviram na guerra.[10] Severiano recebeu o título nobiliárquico de barão de Alagoas[11] e foi diretor da Escola Militar de Porto Alegre. Coronel honorário do exército brasileiro, Pedro Paulino da Fonseca foi governador de Alagoas, logo quando proclamaram a república, e também senador pelo mesmo estado.[12] Além disso, foi pai de Orsina da Fonseca, esposa do filho de um outro irmão seu, também