Marechal da costa e silva
Podemos definir a ditadura militar como sendo o período da política brasileira em que os militantes governaram o Brasil através de um golpe. A ditadura militar caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura, perseguição política e repressão aos que eram contra o regime militar.
Em 1967, Arthur da Costa e Silva foi eleito indiretamente pelo Congresso Nacional, foi o segundo presidente do regime militar (1964-1985). Seu governo foi marcado por protestos e manifestações sociais.
No ano de 1968, o movimento estudantil cresceu em várias partes do mundo, no Brasil também. Numa manifestação estudantil, em março de 1968, Edson Luís Lima Souto (24/02/1950-28/03/1968) foi morto pela polícia, tornando-se o primeiro mártir da luta estudantil. Com isto, estudantes, políticos, artistas, trabalhadores e grande números de mulheres, saíram às ruas do Rio de Janeiro em protesto contra o regime militar, foi a Passeata dos Cem Mil.
O ambiente político ficou tenso. Pouco depois desses eventos, o movimento operário também mostrou sua disposição de luta em duas grandes greves, em Contagem (MG) e Osasco (SP) por aumentos de salários e o fim da repressão política.
Alguns grupos de esquerda escolheram a luta armada como forma de combate ao governo. Em São Paulo, ocorreram várias ações contra o regime militar, como a explosão de uma bomba no consulado americano, o assalto a um trem pagador, em Jundiaí, e o roubo de armas do hospital militar do Cambuci.
Em outubro de 1968, a União Nacional dos Estudantes (UNE) realizou um congresso clandestino (às escondidas) em Ibiúna (SP), que resultou na prisão dos líderes estudantis.
Pouco depois, Márcio Moreira Alves fez um discurso, pedindo às mulheres para não namorarem militares e para as pessoas boicotarem o desfile de 7 de setembro. Segue abaixo, o discurso inteiro feito por Márcio Moreira Alves:
“Senhor presidente, senhores deputados,
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