Marcos Trabalho
Muitos fatores contribuíram com a Inglaterra durante o século XVII para o início da colonização. O desenvolvimento do comércio originara uma classe burguesa rica e endossara uma grande frota, sendo que no século XVI (Elizabeth I), houve as atividades dos corsários (perturbadores de rotas marítimas), que aceleraram a imposição do mercantilismo.
Se o mercantilismo estava em plena expansão, havia na Inglaterra diversas cidades com uma grande massa de homens pobres e uma burguesia perseguida pelos religiosos. Buscando fugir deste panorama, foram estes dois grupos que primeiramente migraram para a América do Norte.
Duas empresas são importantes no início do processo de colonização britânica na América do Norte: a Companhia de Londres e a Companhia de Plymonth. A primeira por ter o monopólio das regiões do Norte e a segunda por dominar os territórios do Sul. Desta forma, é perceptível que o início da colonização dos Estados Unidos deve-se à iniciativa privada, porém, com subordinação às regras e interesses do Estado.
Entre as colônias do Sul, Virgínia foi a primeira colônia inglesa fundada, que surgiu devido à criação da cidade de Jamestown. Depois vieram Maryland (1632), uma colônia católica do Sul, Carolina do Norte (1633), Carolina do Sul (1633) e Geórgia (1733). Nestas primeiras colônias, o método utilizado foi o de latifúndio monocultor, exportação e trabalho escravo de africanos.
Já as colônias fundadas no Norte foram originadas da criação da cidade de New Plymonth (1620) por peregrinos puritanos ingleses que estavam sendo perseguidos em seu país de origem. Depois desta primeira colônia, outros núcleos foram desenvolvendo-se com atividades como a pesca e sistema de cultivo baseado em pequenas propriedades, ao contrário das colônias do Sul.
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