Marcha da maconha
A primeira Marcha da Maconha foi realizada em Nova Iorque, no primeiro sábado de Maio de 1998. Foi organizada por Ed Rosenthal, Jack Herer, Gatewood Galbraith e Denis Peron, em resposta ao prefeito de Nova Iorque Rudolf Giuliani (que rima com Adolf Mussolini) que tentava banir completamente a nossa tradicional “Pot Parade” [Parada da Maconha], realizada anualmente desde 1972.
As bandeiras daquela marcha foram – e ainda são – pelo fim de todas as prisões relacionadas à Cannabis, pelo fim das mentiras, pela Liberdade da Medicina, pela cura dos enfermos, pelo fim do Estado que promove a prisão, pela cura, não pela guerra.
A Marcha da Maconha é um movimento social, cultural e político que foi encabeçada pelo ativista Dana Beal que dirige uma ONG chamada Cures Not War (algo como Curas não Guerra, em tradução literal), em Nova York. Desde a primeira mobilização em 1998, diversas cidades do mundo passaram a realizar manifestações no mês de maio. É um evento que ocorre todos os anos em diversos locais do mundo. Trata-se de um dia de luta e manifestações favoráveis a mudanças nas leis relacionadas à maconha, em favor da legalização da cannabis, regulamentação de comércio e uso tanto recreativo quanto medicinal e industrial. A Marcha da Maconha ocorre mundialmente no primeiro final de semana do mês de maio, no Brasil, como a data é no mesmo dia com o Dia das Mães, pode ocorrer em outros finais de semana geralmente em maio.
O objetivo da marcha é levantar a proibição hoje vigente em relação ao plantio e consumo da cannabis, tanto para fins medicinais como recreativos. Querem a legalização da maconha para três finalidades: uso medicinal, para pacientes com câncer, glaucoma; uso religioso, que garante a liberdade de algumas religiões afro-brasileiras que estão hoje impedidas de expressar sua liberdade religiosa; e uso cultural, que é o uso social que não causa males ao indivíduo. Os manifestantes não querem apenas o direito de fumar maconha