Marcha atlética
A Marcha Atlética é uma das mais de vinte modalidades englobadas pelo Atletismo. Tal modalidade é uma prova de longa distância e está diretamente ligada à caminhada, também conhecida como caminhada com técnica. Uma das diferenças entre caminhada e marcha atlética é que a segunda é, em média, 2,5 vezes mais rápida do que a primeira. Durante o exercício, atleta, também chamado de marchador, só pode retirar o calcanhar do pé da frente do chão, quando o pé de trás não está mais em contato com este, ou seja, o atleta sempre está com um dos pés no chão, o que impede que ele corra.
A impossibilidade de tirar os pés do chão, visualmente, faz parecer que o corredor esteja rebolando. Isso acontece, pois, ao andarmos, o centro de massa do nosso corpo sobe e desce, com o limite de 10 m/s2 e, na Marcha Atlética, anda-se mais rápido que isso, o que nos faz tentar evitar que o centro de massa suba muito para que não demore muito para descer. Cada passo demora 0,2 segundos e o centro de massa tem metade desse tempo para descer, mostrando porque ele não pode subir muito, gerando o famoso “rebolado”.
Durante a marcha atlética, o marchador utiliza os músculos das costas, do abdômen, quadril, ombros e tornozelos, o que torna necessário que o preparo físico seja todo voltado para essas áreas do corpo, tendo que fortalecê-las. Mentalmente, a concentração é fundamental e, aliada à coordenação a ao ritmo, garantem o sucesso nas provas.
Historicamente, especula-se que, em 1906 em Atenas a marcha atlética tenha sido disputada (1300m e 1500m), mas sua primeira apresentação oficial foi nas Olimpíadas de Londres em 1908, com suas distancias diferentes das que são consideradas nos dias atuais, que só entraram em vigor em 1958, nas Olimpíadas de Melbourne. A partir desse evento, o assunto “Marcha Atlética” entra em pauta no mundo dos esportes, porém, tal modalidade sai do circuito das Olimpíadas, retornando somente em 1928, em Amsterdã. Oficialmente, as