Marceli Da Rocha Aquino
Atualmente, a promoção em saúde ganhou destaque devido à constatação que a prevenção é mais eficaz do que a medicalização e também em termos de custos é menos onerosa para os cofres públicos de uma forma geral.
Nesse contexto em 1974 foi divulgado o informe Lalonde, que colocou a promoção em saúde no patamar de planejamento estratégico e consequentemente propiciou a sua propagação pelo mundo. A partir daí vários movimentos surgiram pelo mundo reafirmando esse conceito, até que em 1986 ocorreu a primeira conferência internacional sobre promoção em saúde, que foi realizada no Canadá; Que culminou na Elaboração da carta de Ottawa,onde foram estabelecidas cinco áreas prioritárias de ação de promoção em saúde e também os pré- requisitos para obtenção de saúde.
Promoção em saúde passa ser associada a qualidade de vida da população, já não podemos dissociar saúde de bem estar biopisicosocial,onde perpassa a satisfação do indivíduo com seu meio familiar, ambiental e social. O indivíduo é visto como um todo, e não mais de forma fragmentada como no modelo biomédico que se preocupava apenas em tratar a doença já instalada.
Reforça-se o papel do Estado em prover condições dignas de vida à população e acesso universal e igualitário aos serviços de promoção, proteção e recuperação de saúde, de todos os níveis e a todos.
A promoção em saúde redireciona as ações de saúde pública e consequentemente institui novas práticas que viabilizem a saúde como um todo, devendo ter um olhar crítico para o campo da alimentação e nutrição, que é um direito fundamental do ser humano.