Marcas
A nova era da cidadania corporativa
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Marcas brasileiras: uma reflexão por trás dos números
Managing Director da Interbrand Brasil
POR ALEJANDRO PINEDO
Mais uma vez temos o prazer de apresentar o Ranking Interbrand das Marcas Brasileiras mais Valiosas. Ao longo dos anos procuramos deixar claro que mais importante do que os valores anunciados neste ranking são os aprendizados que estão por trás da análise. Como nos rankings anteriores, a maioria das marcas que acompanhamos se valorizou, porém podemos dizer que neste ano o ranking brasileiro mudou de patamar. Em 2010 a “nota de corte” do ranking foi R$ 87 milhões, enquanto neste ano a Hering, nossa vigésima quinta colocada, vale R$ 209 milhões. Isto é, sem dúvida nenhuma, um reflexo do crescimento da economia e do amadurecimento das marcas por meio do trabalho árduo e incansável de seus gestores. Com a consolidação de grandes fusões e aquisições ao longo do ano, notamos o fortalecimento de algumas categorias e a entrada de novos “players”, como as marcas Pão de Açúcar, Extra e Casas Bahia. Esse movimento acabou “deslocando” os setores que ainda têm muito por fazer em termos de marca, e empresas como Gafisa e Lopes, por exemplo, não aparecem mais entre as 25, apesar de terem aumentado seu valor de marca. À medida que nossas marcas ficam mais fortes, permanece a discussão sobre quando as brasileiras passarão a figurar entre as cem mais valiosas do mundo. Mas ainda lhes falta visibilidade, reconhecimento e, principalmente, presença internacional.
Em 2011 nosso ranking sai com um olhar atento à cidadania corporativa, um dos elementos fundamentais para a construção da força de uma marca. A ideia aqui é falar da postura que estamos enxergando em nossos clientes, das práticas que geram mudanças e da percepção do que são essas mudanças, a partir da relevância do tema tanto no mercado B2C como no B2B. Tudo isto respaldado por um