maratonas
Você já deve ter ouvido ou lido em algum lugar — talvez até mesmo aqui na O2 — que para começar a correr bastam apenas boa vontade e um par de tênis. Essa informação é quase verdadeira. Dar o passo inicial do sofá rumo às ruas não exige muito mais que isso, é verdade. Porém, existem alguns outros cuidados, antes e durante os treinos, para que a prática do esporte se torne realmente proveitosa, independente de qual seja o seu objetivo. Como quando você nasce não sabe nem andar — e muito menos correr —, listamos os dez erros mais comuns cometidos por quem está iniciando na corrida e, claro, damos dicas de como fazer o certo.
1 Correr sem fazer exames médicos De tão essencial, este item deveria estar sempre junto com o “boa vontade e um par de tênis”. A avaliação física antes de dar os primeiros passos é importante para que o atleta minimize o risco de lesões ou, em casos extremos, evite o popular “piripaque cardíaco”. “Alguns treinos podem ser perigosos devido à sua intensidade, e o corredor deve ter a certeza absoluta de que está apto a executá-lo”, diz Ronaldo Martinelli, diretor técnico da assessoria esportiva 5Ways. Os principais exames são o ergoespirométrico, o eletrocardiograma de repouso e esforço e o ecodoppler — nomes complicados, mas que qualquer bom médico prescreverá. O ideal mesmo é consultar um cardiologista e um ortopedista, que farão as avaliações e solicitarão os exames de acordo com as suas necessidades.
2 Não dosar o ritmo das provas
A não ser que você seja um velocista que dispute provas curtas, sair acelerando com todas as suas forças realmente não é a melhor opção. “Na primeira corrida, fiz de tudo: corri, andei e, no último quilômetro, corri feito uma louca e cheguei exausta”, confessa a produtora Gabriella Arantes. “Com o tempo e muito auxílio de professores, aprendi a usar a energia de forma correta.” A solução para que isso não aconteça é calcular seu pace — ritmo durante prova ou treino,