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O primeiro passo numa revisão de Identificação de Perigos, Avaliação e Controlo dos Riscos consiste em seleccionar uma área, tarefa ou actividade. Deverá ser dada prioridade às áreas, tarefas ou actividades que se julgue apresentarem riscos especiais baseado em:
• Experiência do passado (por exemplo, acidentes, falhas, queixas);
• Preocupações expressas pelo pessoal;
• Requisitos legais ou normas internas da empresa, políticas ou procedimentos (por exemplo, alterações aos locais de trabalho);
• Requisitos da Comissão de Higiene e Segurança
2. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
Os perigos podem ser agrupados em várias categorias, de acordo com o anexo B a este guia. Os itens listados em cada uma das categorias deverão ser considerados como exemplo e não como sendo uma lista exaustiva de todos os perigos da referida categoria.
3. AVALIAÇÃO DOS RISCOS
Método de Avaliação de Riscos de Acidentes de Trabalho (MARAT).
A metodologia que se apresenta permite quantificar a magnitude dos riscos existentes e, como consequência, hierarquizar de modo racional a prioridade da sua eliminação ou correcção.
A informação resultante deste método é apenas orientativa.
Os conceitos chave da avaliação são:
• a probabilidade de que determinados factores de risco (perigos) se materializam em danos
• a magnitude dos danos (também designado por severidade ou tão somente consequências).
O risco é, em termos gerais, o resultado do produto da probabilidade pela severidade.
Tendo em atenção que estamos no campo dos acidentes laborais, a probabilidade traduz a medida de desencadeamento do acontecimento inicial. Integra em si a duração da exposição das pessoas ao perigo e as medidas preventivas existentes. Assim sendo, podemos afirmar que a probabilidade é função do nível de exposição e do conjunto das deficiências (que é o oposto das medidas preventivas existentes para os factores em análise) que contribuem para o desencadear de um determinado acontecimento não desejável.
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