MAR S
A respiração do Oceano
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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO
2. AS CAUSAS DAS MARÉS
3. O RITMO DA MARÉ
4. AS CORRENTES DE MARÉ
5. DEFINIÇÕES
6. CÁLCULO DA ALTURA DA MARÉ EM QUALQUER INSTANTE
E DA HORA CORRESPONDENTE A DETERMINADA ALTURA DA MARÉ
7. CONCORDÂNCIA DA MARÉS PARA LOCAIS
PRÓXIMOS DOS PORTOS PRINCIPAIS
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1. INTRODUÇÃO
No Mediterrâneo as marés passam quase despercebidas, porém isso não significa que as devamos ignorar, já que todos os navegadores cruzam outros mares.
A existência de marés complica de certo modo a navegação, especialmente quando esta se processa em zonas mais restritas.
Elas devem-se a dois importantes efeitos. Por um lado, varia a profundidade da água, o que comporta um risco adicional quando nos encontramos em águas relativamente pouco profundas e por outro lado geram correntes que influem no nosso rumo e velovidade.
Aqueles que navegam por zonas de maré têm de ter bem presentes estes dois efeitos para evitar o perigo dos baixios e escolhos, ou a possibilidade de ficar em seco quando se está fundeado. Também há que considerar as consequências da corrrente, embora neste último caso possamos aproveitar-nos dela para chegar ao destino mais cedo e poupar combustível.
Por estas razões é imprescindível conhecer as oscilações do nível da água em função do lugar e hora, assim como as deslocações que se produzem nas massas de água. A única maneira de prever as marés é com o relógio, as cartas náuticas e uma série de tabelas realizadas por especialistas. Em Portugal, esta actividade está a cargo do Instituto Hidrográfico.
Há que procurar não errar os cálculos, já que neste tipo de navegação o GPS não nos ajuda em nada.
2. AS CAUSAS DAS MARÉS
As marés são elevações e depressões do mar causadas por uma série de forças complexas. Enquanto que nos países do oriente as marés eram conhecidas e estudadas desde a mais remota antiguidade, as civilizações mediterrânicas e ocidentais só começaram a se interessar pelo fenómeno quando as suas naves
ousaram