Mar adentro
Por esse motivo, boa parte da história passa-se no seu quarto, com lindas lembranças e "viagens" do protagonista. Essas viagens levam-no, votando na sua imaginação, ao encontro do mar, que o marcou - desde a época em que era marinheiro até quando quebrou o pescoço em um mergulho distraído, além de levá-lo ao encontro de situações que desejava viver (como quando se apaixona pela advogada Júlia). É ela que, voluntariamente lidera a busca de Rámon pela sua liberdade de não mais usufruir do seu direito - a sociedade trata como um dever - de vida. Surpreendentemente, mas não por acaso, Júlia sofre de uma doença degenerativa que a coloca em uma situação (ou pelo menos na perspectiva de uma situação) parecida com a de Rámon. Ao coletar informações sobre o seu cliente, ela ajuda a conduzir a história de Rámon e a nos sensibilizar fortemente em todo esse processo.
Com um papel forte na história, Rosa, uma operária de fábrica, aprender a amar e descobre melhor o que é o amor através do seu contato com Rámon. Eles iniciam esse relacionamento de amizade (por parte dele) e amor (por parte dela) através da curiosidade de conhecê-lo ao vê-lo na