I – INTRODUÇÃO À MÁQUINA SÍNCRONA As máquinas de corrente contínua tem sua principal aplicação nas condições que exijam elevado conjugado de partida, como na tração elétrica, ou quando se deseja controle de velocidade sobre amplas faixas, ou quando se deseja grandes potencias com velocidade ajustável. Além disso, as maquinas de corrente continua tem aplicação onde a fonte de tensão disponível seja de corrente continua. Quando se deseja um conjugado de partida de leve a moderado ou quando as variaçõees de velocidade desejadas forem pequenas, como de 2 para 1, e a potência desejada for de pequena a média, quase sempre se torna mais econômico um motor de indução. É evidente que a dificuldade de escolha ocorre apenas nas faixas de potencia, de conjugado e de variação de velocidade em que o custo e o desempenho se equivalham. Assim, para um ventilador de até 1000 HP, não há dúvida na escolha de um motor de indução. No entanto, mesmo para ventiladores, em potências bem maiores, pode-se optar por um motor síncrono ou então, mesmo para um motor de 100 HP, se houver necessidade de controlar a velocidade, a escolha pode recair em um motor de CC. A severidade das condições de trabalho também são fatores que influem de forma significativa na escolha de motores, tendo também importância o custo da manutenção e o ambiente de trabalho. As máquinas síncronas tem uma aplicação bem mais limitada. Para fins didáticos, pode-se listar as seguintes: a) Aplicações em potência elevada (dezenas a centenas de megawatts) com rotação substancialmente constante. Este é o caso típico dos médios e grandes geradores utilizados em usinas hidro e termoelétricas. b) Aplicação em que se deseja rotação rigorosamente constante, como em relógios elétricos, aparelhos de som, etc. c) Também são utilizados em aplicações que requeiram variação de velocidade em faixas não muito amplas, como as que requerem em um motor de indução, nas quais o custo do motor seja comparável (grandes máquinas) ou o custo do