Maquinas eletrotaticas
b) máquinas de indução
c) máquina de Van de Graaf.a. Máquinas de atritoO princípio de funcionamento é o seguinte: um cilindro A de material isolante, por exemplo de vidro ou ebonite, gira. Ao girar, atrita-se com urna pele ou flanela B e se eletriza (fig. 90). Se o atrito for entre vidro e pele, o vidro se eletriza positivamente. O cilindro A, continuando a girar, a sua parte eletrizada passa em frente do corpo E, que possui uma ponta D. Quando a carga positiva está em frente do corpo E, a ponta D se eletriza, por indução, negativamente, e a parte oposta C, positivamente. A carga negativa induzida depois escapa pela ponta D e neutraliza a carga positiva indutora. E o corpo E fica eletrizado positivamente. Continuando a girar o cilindro A, a carga positiva de E vai aumentando e esse corpo fica com potencial elevado em relação a terra T. A carga de E pode depois ser utilizada.Figura 90 Todas as máquinas eletrostáticas de atrito funcionam de acordo com esse princípio exposto. A diferença entre os diversos tipos existentes está na construção, isto é, na forma geométrica e na disposição de suas peças. No tópico Uma Máquina Eletrostática Simples demos a descrição de uma máquina eletrostática de atrito de construção muito simples.b. Máquinas de indução - eletróforoO exemplo típico dessas máquinas é o eletróforo, inventado por Volta em 1775. Consta de duas peças: um disco isolante, A, feito de enxofre ou cera, e um disco metálico B, com um cabo isolante. Inicialmente atritamos o disco A com flanela. Ele fica com excesso de elétrons e, portanto, se eletriza negativamente (fig. 90-a) Depois colocamos o disco metálico sobre o disco isolante. Como as superfícies são rugosas, embora a olho nú pareçam muito lisas, só vai haver contato entre elas em poucos