Maquinaria de Minas
Até o aparecimento dos equipamentos mecanizados e mesmo depois, a movimentação de terras era feita pelo homem, utilizando ferramentas tradicionais: pá e picareta para corte, carroças ou vagonetas com tração animal para o transporte. Dado o seu pequeno rendimento, as escavações manuais dependiam, sobretudo, da mão de obra abundante e barata, fator que o desenvolvimento tecnológico e social foi tornando cada vez mais escasso, e por consequência mais oneroso. Com o aparecimento dos equipamentos mecanizados, surgidos em consequência do desenvolvimento tecnológico, tornava-se competitivo o preço do movimento de terras, apesar do elevado custo de aquisição dessas máquinas. A alta eficiência mecânica dos equipamentos traduzia-se em uma grande produtividade, conduzindo por consequência a preços mais baixos, se comparados com os valores obtidos manualmente (RICARDO e CATALANI, 2007).
Segundo Chaves citado por Wellington (2009), o objectivo da actividade mineradora é descobrir os recursos existentes, transportar o material extraído da jazida por meio de operações de lavra (a céu aberto ou subterrâneo) ate diferentes pontos de descarga e colocar esse bem mineral em condições de ser utilizado pela indústria através das operações de beneficiamento de minérios.
Na elaboração de um projeto de lavra, faz-se necessário um estudo para o dimensionamento dos equipamentos e instalações que irão operar na mina, com base na produção determinada (QUEVEDO, 2009). Para a escolha do tipo e o dimensionamento dos equipamentos utilizados na mineração, levam-se em consideração diferentes fatores como a escala de produção, capacidade financeira do grupo minerador e as características da mina, testando-se as diversas alternativas disponíveis (PINTO, 1999 apud QUEVEDO, 2009). Segundo Quevedo (2009) para o dimensionamento dos equipamentos devem também ser considerados os indicadores de desempenho dos equipamentos, tais como índices de utilização,