maquina de wimshurst
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LEVANDO A MÁQUINA DE WIMSHURST PARA A SALA DE AULA
Leandro Nery Nunesa , nunes_nutes@yahoo.com.br
Ligia de Farias Moreira b, ligia@if.ufrj.br
Wilma Machado Soares Santos c,wilma@if.ufrj.br
Marcos Binderly Gaspard, mgaspar@if.ufrj.br
a Espaço Coppe – Universidade Federal do Rio de Janeiro b,c,d Instituto de Física – Universidade Federal do Rio de Janeiro
R ESUMO
As máquinas eletrostáticas em geral e a máquina de Wimshurst em particular, não são encontradas entre os equipamentos disponíveis em sala de aula e só são vistas em espaços de difusão científica devido ao seu alto custo. Portanto, poucos alunos do
Ensino Médio têm acesso a sua utilização e aos conceitos físicos de eletrostática que podem ser aprendidos através do funcionamento destas máquinas. Estas, com suas descargas elétricas semelhantes a pequenos raios, são muito chamativas e facilitam ao professor desenvolver os conceitos de cargas elétricas, eletrização por contato, eletrização por indução, armazenamento de cargas, capacitância e a compreensão dos mecanismos das tempestades. O objetivo deste trabalho é fornecer subsídios para professores construírem uma máquina deste tipo, porém, de custo relativamente baixo.
Feiras de ciências, espaços alternativos de divulgação científica com poucos recursos também podem ser beneficiados com a construção desta máquina Um breve histórico sobre a evolução destas variedades de máquinas eletrostáticas é apresentado. São descritos de forma detalhada a montagem, a construção e o funcionamento de uma máquina de Wimshurst. A montagem foi dividida em diversas etapas independentes, para facilitar sua construção. Algumas observações que devem ser obedecidas foram acrescentadas, como partes que devem ficar em contato e partes que nunca devem encostar, posicionamentos de alguns elementos, pois levariam ao mal funcionamento da máquina. Este trabalho foi desenvolvido como