Maquievel
O capítulo II, como se governa e conserva os principados hereditários, para isto o príncipe só precisa de manter a tradição dos antepassados e resolver os casos que forem surgindo e só será expulso por agressão.
Já, o capítulo III, trata como se pode controlar os principados mistos, para manter a ordem, pois ele diz que “…é impossível não ofender aqueles que se passa a governar” (pg 15), ele vai apontar algumas soluções: * Eliminar a linhagem do príncipe que governava anteriormente; * Manter as leis e os impostos; * Mudança do príncipe para o território conquistado ou instalação de colónias (situação mais vantajosa, pois que, confiscando os haveres dos povos locais para distribuir a riqueza pelas pessoas da sua confiança, alcança dois objectivos simultaneamente: não tem despesa para sustentar a guarnição e enfraquece aqueles que lhe poderiam fazer oposição). * Contar sempre com o apoio do povo conquistado. No capítulo IV, Maquiavel explica por que motivo o reino de Dario ocupado por Alexandre não se revoltou contra os seus sucessores após a sua morte. A resposta está na forma de organização da monarquia: Ou o poder é exercido “…por um príncipe, juntamente com outros que são seus escravos e que, por sua permissão, o ajudam, como ministros…pag. 27” ou “por um príncipe e barões que, não pela mercê do príncipe, mas sim pela antiguidade do seu sangue, têm esse título” pg. 27. Assim, no reino de Dario, o poder está concentrado numa única pessoa, enquanto que no segundo exemplo, o de França, não existe esta figura central. O poder