Segundo Maquiavel qualquer pessoa que queira chegar ao poder , seja um politico, seja um gerente de uma grande empresa ele deve sempre considerar a virtú e a fortuna que são dois polos entre os quais se desenrolará a ação politica. Para Maquiavel, a virtú, conceito poliédrico, é a “qualidade do homem que o capacita a realizar grandes obras e feitos”, o “pré-requisito da liderança”, é a motivação interior, a força de vontade que induz os homens, individualmente ou em grupo, a enfrentar a fortuna, a deusa que forma o contrapeso da virtú. A fortuna é o acaso, o curso da historia, o destino cego, o fatalismo, a necessidade natural. O politico deve realizar uma pesquisa perguntando da população do que ela mais precisa e de que o povo gostaria que o politico fizesse e se a resposta da maioria for saúde, segurança e educação o candidato deve prometer aquilo que o povo quer ouvir saúde, segurança e educação mesmo que ele não cumpra o que prometeu cumprir. E se ele prometeu ao povo que ficaria os quatro anos de sua legislatura para que se alcance o governo de uma prefeitura e depois dos dois primeiros anos no cargo quebre a promessa para ampliar o seu poder, só que desta vez no governo do Estado, e fará isso dizendo ao povo que no Estado ele poderá fazer muito mais pela população do que pode fazer no governo municipal. Eleita ao cargo de governadora enfrenta uma greve em massa dos funcionários públicos nas vésperas das eleições para sua reeleição, então em vez de reprimir o movimento grevista ela inova os chamando para conversar e mais uma vez promete aos grevistas que fará suas reivindicações garantindo assim sua permanência no poder com sua reeleição. O politico deve sempre agir de caso pensado, de forma calculista e planejada para que se alcance o poder para empregar ações que defina a vida dos outros de acordo com os seus critérios, sua moral e seu modo de vida de forma ardilosa e intencional não se importando com os meios para que se alcance o fim, o (poder). Se