Maquiavel e os contratualistas

Maquiavel e os Contratualistas: Há milênios atrás os homens viveram naturalmente sem uma espécie de poder ou organização política que formasse uma cultura social, não existia governos e nem poderes, muito menos os direitos naturais do homem, por não haver uma concepção sobre a razão. Com a evolução do pensamento humano e o início de sociedades primitivas a vida foi se modificando e saindo do Estado de Natureza que antes nos encontrávamos. A fim de explicar está transição, foi criado um termo para designar a mudança do Estado de Natureza para um Estado Social-Político, o Contrato Social. Muitos filósofos se lançaram ao estudo da noção de poder, e de que forma é construído e mantido, entre eles quatro se destacaram, Maquiavel, Hobbes, Locke e Rousseau. Fiz uma distribuição de tópicos para organizar os diferentes autores e suas diferentes ideias: - Maquiavel: Pregava a criação de um estado unificado, com poder político forte e centralizado, comandado pelo príncipe, liberto da igreja, relega-se os princípios morais e dizia que os fins justificam os meios. Maquiavel é anterior ao contratualismo, por isto não adere aos termos Estado de Natureza e Contrato Social, porém deixa claro sua opinião ao falar que a natureza humana é essencialmente má e os seres humanos querem obter o máximo de ganhos a partir do menor esforço, apenas fazendo o bem quando forçados a isso. Maquiavel achava impossível uma ordem social utópica, sem um tirano para exercer o poder, assim desprezando qualquer outra forma de pensamento. - Hobbes (O Absolutista): Para Hobbes o estado de natureza era caracterizado pela ausência de um poder legal, não havia soberanos, súditos, senhores e servos, era um estado de igualdade onde superioridade física ou intelectual não auferia direito especial. Porém o homem é um mal selvagem, porque existe apenas o domínio das paixões e apetites humanos que são ilimitados frente os meios de satisfazer, que por sua vez são limitados, assim levando a