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A seguir será relatado um pouco sobre o transtorno bipolar que é uma doença mental em que o paciente alterno estados de euforia e depressão, além de fases de "normalidade" intercaladas. A causa exata é desconhecida, mas os cientistas acreditam que esteja ligada à genética - segundo a associação Brasileira de Transtorno Bipolar, 50% dos portadores da doença apresentam pelo menos um familiar afetado. O transtorno bipolar é um transtorno crônico e complexo caracterizado por episódios de depressão, mania ou hipomania de forma isolada ou mista com grande morbidade e mortalidade. Falaremos ainda dos sinais e sintomas, que na maioria das vezes são percebidos por familiares ou colegas de trabalho. O tratamento do transtorno bipolar é dividido em três fases: aguda, continuação e manutenção. Os objetivos do tratamento da fase aguda são: tratar mania sem causar depressão e/ou consistentemente melhorar depressão sem causar mania. A fase de continuação tem como meta: estabilizar os benefícios, reduzir os efeitos colaterais, tratar até a remissão, reduzir a possibilidade de recaída e aumentar o funcionamento global. Finalmente, os objetivos do tratamento de manutenção são: prevenir mania e/ou depressão e maximizar recuperação funcional, ou seja, que o paciente continue em remissão. O uso de antidepressivos e antipsicóticos na fase de manutenção do transtorno bipolar são bastante comuns na prática clínica, entretanto a literatura contém poucos dados sobre a eficácia e segurança dessas drogas no tratamento de longo prazo desses pacientes O surgimento de sintomas na fase de continuação constitui-se em uma recaída enquanto que, se acontecesse na fase de manutenção, seria uma recorrência. Embora na maior parte do tempo o tratamento clínico do transtorno bipolar ocorra durante a fase de manutenção, existem poucas evidências empíricas para orientar que drogas deveriam ser utilizadas para manter a