Mapas cotidiano
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Introdução:
A memória aqui escrita diz respeito ao trabalho de campo “Mapas do cotidiano”, o qual propõe a observação do cotidiano particular de cada estudante, bem como recolhimento de dados e observações, durante o período de duas semanas, tendo como objetivo a análise do espaço e o fomento de um olhar aguçado acerca das atividades elaboradas por cada um.
Caminhando pela cidade de São Paulo, fosse no meu bairro ou nas mais variadas regiões, dificilmente eu me atentava aos detalhes ou aos aspectos que estes poderiam ter. No entanto, percebi, após a atividade proposta em sala de aula, que no pequeno trajeto de casa até a faculdade, muitas observações poderiam ser feitas e, a partir daí, muitas conclusões poderiam ser tiradas, analisando o mesmo caminho por perspectivas diferentes e identificando que aspectos como lugar, acessibilidade, comunidade e distância são pontos muito importantes no âmbito da análise espacial.
Observações quanto ao lugar, trajetos, à acessibilidade e espacialidade:
Moro na região de Interlagos, extremo sul da cidade de São Paulo (considerada uma área periférica, levando em consideração sua distância do centro da cidade). Nasci e cresci na região e sempre identifiquei deficiências no transporte e na acessibilidade dela, uma vez que esta possui apenas uma estação de trem e seis linhas de ônibus que passam próximas ao local, das quais apenas três têm seus pontos finais localizados na região onde moro.
Meu trajeto de casa à universidade leva, em média, 1 hora; porém, o tempo de casa à estação é muito maior de ônibus (em virtude do trânsito e faróis )do que a pé, o que não significa que eu o faça andando, uma vez que a região possui calçadas altamente irregulares e estreitas, além de ser íngreme e mal planejada, com árvores enormes (que danificam as calçadas em virtude do crescimento de suas raízes).
Outro aspecto