Mapa de risco ambiental: dois estudos de caso
Valeriano, Kátia de Andrade[1]
SP. 30/07/2011
1 – INTRODUÇÃO:
Acidentes de trabalho sempre foram comuns na história da industrialização do Brasil, e atingiu números elevados gerando perdas para a indústria, entre os funcionários e também para o sistema previdenciário – aposentadorias por invalidez. Grandes perdas se dão também não só nessa área (indústria), acidentes ambientais (incêndios, desmoronamentos, etc.) trazem prejuízos para a sociedade, para as empresas, para a natureza, para o País. No Brasil iniciativas para sanar ou evitar esses acidentes apontam para a eficácia dos Mapas de Risco Ambientais. Nossa proposta neste trabalho é apresentar a possibilidade de aplicação do mapa de risco ambiental tanto numa escala pequena quanto numa escala grande, ressaltando sua eficácia na visualização de fatores de risco e suas possíveis soluções.
2 – 1º CASO: Centro de Referência de Assistência Social de Campo Limpo
Localizado na Zona Sul de São Paulo, bairro de Campo Limpo, o Centro de Referência de Assistência Social de Campo Limpo, atende a população dos Distritos de Campo Limpo e Vila Andrade – aproximadamente 1.000 pessoas/mês.
2.1 – Aplicações do Mapa de Risco Ambiental Aplicar o Mapa de Risco Ambiental nesse espaço de atendimento público demonstrou ser funcional na visualização dos riscos ambientais do local. Consultando os funcionários elencamos fatores mais desgastantes e que prejudicam o andamento das atividades nos vários setores. Utilizamos a planta do local para apontar os problemas encontrados. Classificamos os riscos em quatro grupos:
• Grupo I – Agentes Químicos (vermelho) ➢ Poeira ➢ Fumaça de automóveis
• Grupo II – Agentes Físicos (verde) ➢ Ruídos ➢ Má circulação de ar ➢ Frio ➢ Calor ➢ Excesso de Luz (insolação)
• Grupo III – Agentes Biológicos (marrom) ➢ Doenças infecto-contagiosas
• Grupo IV